top of page

The Fosters

  • Foto do escritor: Arquivo Sáfico
    Arquivo Sáfico
  • 8 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de jun.

ree









Sinopse: "A série narra a história de uma família formada por duas mães, Stef e Lena. Juntas, cuidam dos filhos Brandon, filho biológico de Stef com Mike, seu colega de trabalho e ex marido, e Jesus e Marianna, filhos adotivos que foram abandonados pela mãe biológica ainda bebés. Um dia, Lena esbarra com Callie, uma adolescente problemática, e resolve acolher a menina. Callie provoca problemas de relacionamentos, e só se preocupa em resgatar seu irmão de sangue de 13 anos Jude, que também vive em um lar adotivo e sofre maus tratos."


Encontra-se já finalizada, após  5 temporadas e 104 episódios. Foi criado um spin-off com o nome de "Good Trouble", protagonizado por Callie e Marianna.


É uma série que aborda diversos temas de elevada importância e que eu gostei muito de ver apesar de achar que foi perdendo qualidade ao longo das temporadas, especialmente devido aos constantes dramas a rodear Callie, que tornaram a série bastante repetitiva e cansativa. 


As mães não tiveram tanto espaço na série quanto os seus filhos (que são o foco da série), e os filhos foram personagens que pouco se desenvolveram face ao que seria de esperar. 


Ainda assim, é uma série que vale a pena ver, pelos temas que aborda e por nos mostrar que uma família com duas mães é uma verdadeira família, onde existe amor e companheirismo e até dramas familiares como em qualquer outra família.


Contamos, também, com outras personagens LGBT, nomeadamente:


Jude, um dos filhos adotivos de Stef e Lina, irmão biológico de Callie, que se descobre homossexual ao apaixonar-se por Connor. Ao longo da série Jude também teve um relacionamento com Noah, e chegou a flertar com um colega youtuber chamado Declan;


Cole e Aaron, dois rapazes trans interpretados pelos atores trans Tom Phelan e Elliot Fletcher, respetivamente;


E ainda Ximena, que se começa a apaixonar por Callie com quem chega a trocar um beijo, momento desnecessário para a série e que me irritou bastante uma vez que ficou "esquecido em churrasco" e uma série como estas não merecia este queerbating.


Se me tiver esquecido de alguma personagem façam o favor de mencionar nos comentários.


De salientar, ainda, que o nosso casal de mães é um casal multirracial e que também foram abordadas questões raciais e culturais ao longo da série.


Lembro-me de ter achado o discurso da Lena sobre a própria mãe não a ver como uma mulher negra (por ser birracial, filha de pai branco), quando ela é na mesma vítima de racismo por parte da sociedade por não ser branca e posta de lado pela própria comunidade negra por ser birracial, semelhante aos sentimentos de exclusão que as pessoas bissexuais sentem face à comunidade LGBTI+. Obviamente que em moldes e medidas diferentes.


A última temporada da série, tendo-se passado na mesma altura em que surgiam as notícias sobre a imigração nos EUA, não deixou de abordar este tema, de forma responsável e corajosa. 


Teve os seus altos e baixos, mas o último episódio (antes dos três episódios que fazem a ponte para com o spin-off "Good Trouble") lembra-nos perfeitamente do porquê de termos visto a série completa e de que irá deixar saudades. Adorei ver a passagem dos anos e as graduações de todos os filhos. 😊


ree

Durante o decorrer da série, a ABC Family também lançou uma websérie spin-off de The Fosters, com o título de "The Fosters: Girls United". Em cinco episódios, seguimos as moradoras da casa das Girls United a um novo país. ("Girls United é uma das casas que acolhe jovens raparigas sem família, que Callie frequentou por uns tempos). Maia Mitchell, Daffany Clark, Cherinda Kincherlow, Annamarie Kenoyer, Alicia Sixtos, Hayley Kiyoko e Angela Gibbs formam o elenco da websérie.

Comentários


©2018 por Arquivo Sáfico.

bottom of page